quinta-feira, 11 de junho de 2009



Existem momentos que não podem ser explicados por ninguém. São dias que
queremos estar só, nada de falar, queremos ficar imoveis, invisiveis,
muitas vezes esses momentos não tem uma causa especifica, mas quando tem uma
causa é daquelas que nos derrubam, nos abatem.

São dias de menos palavras e mais carinho. São dias que apenas passam com um abraço forte a ponto
de sentirmos o calor, a respiração e os batimentos cardiacos da pessoa que nos abraça.

Porque apesar de não correr pela face a lagrima que abate nosso coração, a alma sangra
sem parar, a ponto de deixa-nos sem vida, sem pensamentos, sem sentimentos e totalmente
num tranze profundo até chegar um novo dia, um novo começo e um novo momento.
As sem razões do amor ( Carlos Drummond )

Eu te amo porque te amo.
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.

Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no elipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.

Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.

Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.